segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Ambiente alfabetizador

Uma das passagens dos textos sobre Emília Ferreiro me chamou atenção. Nela, Emília diz em outras palavras que as diferenças entre as crianças de classe média e pobres não se dá por déficit intelectual.
Ao ler lembrei da minha realidade, pois atualmente trabalho com alunos pobres de escola pública e alunos de escola particular de classe média.
A diferença que percebo entre eles se dá no ambiente familiar, alunos de classe média, e não só os da escola particular, mas também os alunos com mais condições sociais que frequentam a escola pública apresentam maior valorização ao ensino. Demonstram vontade de aprender e possuem um "ambiente alfabetizador", pois seus familiares fazem uso de leituras.
Os alunos mais pobres, embora não apresentem déficit intelectual, demonstram uma certa falta de interesse pela leitura, normalmente suas famílias não possuem o hábito da leitura.
Destaco a importância da família e de um ambiente alfabetizador para a formação de novos leitores. De que forma podemos ajudar estes alunos que veem em casa a desvalorização de algo tão importante na vida deles? Ensinar os pais seria a solução? Questionamentos que permanecerão e que espero futuramente poder responder.

Infância selvagem

Será que estamos enfrentando infâncias "selvagens"? Estamos convivendo com crianças que fazem parte de uma infância bem diferente da nossa propria infância.
Nossos alunos, pelo menos uma boa parte, dominam as tecnologias de forma satisfatória.  Em seus lares possuem liberdade de expressão, diferentes recursos de aprendizagens. Na escola precisam ser "dominados", para se encaixar no sistema atual de ensino. Isso transforma estas crianças em jovens rebeldes e incompreendidos. O caminho correto é a dominação ?
Acredito que dando- lhez mais espaço e ouvindo-os conseguiremos compreender essa geração.

domingo, 29 de novembro de 2015

O desenho e a escrita

          Ao ler os textos disponibilizados pela interdisciplina de Fundamentos da Alfabetização percebi a importância do desenho para a construção da escrita. Vou utilizar como exemplo minha sobrinha e afilhada que está com cinco anos e cinco meses.
          Maria nunca frequentou creches, desde que nasceu fica aos cuidados de seus avós enquanto seus pais trabalham. Recentemente tem apresentando grande interesse pela escrita demonstrando grande curiosidade pelo universo das palavras.
             Confesso que tenho muito orgulho deste fato, pois desde bebê presenteio minha afilhada com livros, cadernos, massinhas de modelar, tintas, pincéis, canetas coloridas, carimbos, etc. tudo que faça parte do universo da educação infantil. Sempre soube da importância da EI na vida de uma criança e por muitos anos trabalhei nesta área. 
              Embora nunca tenha "ensinado" minha baixinha, hoje ela reconhece as letras do alfabeto e números. Associo este conhecimento aos desenhos que assiste pela TV a cabo. Todo o seu saber ocorreu de forma natural e espontânea, apenas disponibilizando os recursos para instigar sua curiosidade natural.
                No início Maria representava através de desenhos os episódios de seus desenhos favoritos como Peppa Pig e Amigãozão, utilizava os desenhos em sequencia para mostrar os momentos das histórias e mostrava à todos contando tudo o que havia ocorrido nas cenas que assistia.  Atualmente pede ajuda para escrever frases e montar histórias perguntando como se escreve as palavras. No próximo ano iniciará na pré escola e está muito ansiosa para este momento.
               Acompanhando o seu desenvolvimento, pude observar as fases do desenho mencionados em um dos textos e a importância de cada momento para a construção e reconstrução para o desenvolvimento infantil. 

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Papel da Escola

     Ao folhear o livro "Ensinar aprendendo"  de Içami Tiba encontrei este trecho e resolvi fotografar, pois acredito que isso define muito bem o papel da escola na vida de cada aluno.
     Durante as leituras das interdisciplinas deste semestre me questionei muito sobre o papel da escola. Analisando toda a evolução da educação percebi que nos últimos anos a escola deixou de "evoluir" se tornando algo metódico e desvalorizado, sem abrir espaço para as novas tecnologias.
    

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

ALFABETIZAÇÃO

             
           

             Alfabetizar não é uma tarefa fácil. Trabalhando há cinco anos com turmas de alfabetização e participando do PNAIC desde o seu início percebo que a cada ano, a cada nova turma aprendo um pouco mais sobre alfabetizar.
             Acredito que esta caminhada não chegará ao fim, pois sempre precisamos reciclar nossos métodos e conceitos. 
             A interdisciplina de Fundamentos da alfabetização, me proporcionou muitos momentos de reflexão sobre como ensinar, sobre meus erros e acertos. 
            Deixo aqui o esquema solicitado pela interdisciplina:


           Após ler os textos e assistir os vídeos, elaborei este quadro com os principais assuntos de Emília Ferreiro. Fiquei muito feliz em perceber que muito do que foi lido no material executo em minhas classes. Para um professor não basta conhecer a Psicogênese da língua escrita e sim saber utiliza-la como forma de compreender o processo de aquisição da leitura e escrita.
              Os objetivos devem ser constantes e valorização da leitura também possui muita importância neste momento. A família deve contribuir demonstrando o prazer de ser um leitor.
              Minha caminhada continua e cada vez mais rica em sabedoria, assim podendo oferecer o melhor aos meus queridos alunos.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Nosso meio ambiente: conhecer, cuidar e valorizar [2ºano]

                Este mês, juntamente com uma turma de 3º ano, iniciamos as atividades de um novo projeto. Esperamos conquistar com estas atividades que os alunos reflitam sobre a atual situação do meio ambiente na cidade de Nova Santa Rita, através de visitações aos pontos mais relevantes do município, coletando informações que justifiquem a necessidade de intervenções no meio sociocultural.

Produção de frases [2ºano]


Proposta do trabalho: Elaborar frases de acordo com as figuras.

Para melhorar o vocabulário dos alunos, convide-os para realizar esta atividade com o objetivo principal de desenvolver a criatividade, pois cada um pode escolher suas figuras para a montagem das frases.









domingo, 13 de setembro de 2015

Aprender na prática!


Se a melhor forma de aprender é fazendo. Então, mãos a obra!! 
              Para compreenderem de forma prazerosa e mais significativa, deixamos os livros e cadernos de lado para colocarmos em prática o que havíamos conversado em sala.
             Convidei meus alunos do 1º ano a montar o boneco "Cuca Verde" para perceberem o processo de germinação. O entusiasmo e a felicidade das crianças foi tão grande que resolvi oferecer outra oportunidade de observação. Como forma de incentivo a uma boa alimentação plantamos em cascas de ovos mudinhas de alface lisa e alface roxa. Para completar, plantamos sementes de uma flor para acompanhar seu desenvolvimento desde a semente até a floração. Após o período de observação do crescimento das mudas de alface, os alunos levaram para casa suas mudinhas para iniciarem em suas residencias uma mini horta. Acredito que assim, compreenderam de forma eficaz o desenvolvimento de uma planta.
             Diariamente acompanhamos o processo, mas até o momento não há grandes mudanças.












         Como registro dessa atividade, propus que cada aluno elaborasse um "manual" de como fazer um boneco "Cuca Verde" e um mini jardim e mini horta.
         Desta forma, podemos observar de forma clara o aprendizado proposto pela atividade. confesso que fiquei surpresa com todo o potencial dos pimpolhos, pois conseguiram transmitir para o papel tudo o que haviam aprendido na pratica.
         Segue abaixo as fotos dos registros:






terça-feira, 8 de setembro de 2015

Portfólio

No início do curso, quando fomos informados da proposta de trabalharmos com um blog/portfólio fiquei animada. Sempre quis ter um espaço para escrever e mostrar meu trabalho.
Com o passar do semestre a animação passou e percebi a dificuldade que tenho em manter uma organização do meu tempo. 
Considero o portfólio uma ótima estratégia de avaliação,  pois fica visível o desempenho e o desenvolvimento de cada pessoa.
Espero crescer muito no curso, pois ainda não me sinto a vontade em escrever minhas reflexões.  Na adolescência não costumava escrever em diários,  não gostava.  Hoje percebo a importância que há neste simples caderno. Acredito que essa insegurança passe com o tempo e que eu consiga mostrar com segurança e tranquilidade.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Aprendizagens do primeiro semestre

Os conteudos desenvolvidos durante o primeiro semestre foram muito significativos. Todas as interdisciplinas nos fizeram refletir sobre o papel do professor, a escola e a comunidade que esta inserida.
Foram muitas as aprendizagens, porém a mais significativa foi aprender a ouvir os meus alunos, descobrir o interesse da turma. Realizar aulas significativas para a vida e conduzi-los da melhor forma possível em busca de suas próprias aprendizagens. Desenvolver o senso crítico e a autonomia.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Workshop I

Foi uma noite maravilhosa!
A ansiedade e o nervosismo tomava conta de todas, sem exceção.  Com o início das apresentações, percebi que muitas colegas enfrentaram problemas com o tempo e a organização, assim como eu, confesso que fiquei mais tranquila!  Observei que estamos todas em um mesmo barco, seguindo na mesma direção. Aproveitei esse momento para expor algumas questões pessoais que influenciaram minha caminhada, ou melhor, minha navegação.  Preparei uma apresentação sincera demonstrando minhas aprendizagens, meus erros e acertos.
Agora me sinto como uma sobrevivente,  apesar de toda a dificuldade e dos problemas pessoais que enfrentei neste semestre, eu consegui vencer! Com o apoio de amigas e familiares eu venci este desafio.  Sei que muitos outros virão, mas agora sei que sou forte suficiente para não desistir dos meus objetivos.
Que a navegação continue!
Remarei neste barco insistentemente e enfrentarei quantas tempestades surgirem. 
#partiu2semestre!

domingo, 28 de junho de 2015

Refletindo sobre os interesses dos alunos


O provocador

          Gostaria de destacar um parágrafo retirado de uma das leituras da disciplina "Escola, cultura e sociedade"
”O provocador é um especialista em jogo coletivo. Ele domina a sua técnica, mas não a sua dialética. Às vezes ele é capaz de traduzir as aspirações do grupo em matéria ofensiva – o provocador sempre apela para o ataque – mas no fim ele é sempre traído pelas exigências do seu papel e da sua missão, os quais o impedem de encarnar a necessidade de defesa do grupo.”
      Sinto- me dessa forma, como o provocador definido no parágrafo acima. Apelando para o ataque, mas traída pelas exigências do meu papel como professora imposta pelo sistema atual.
      Acredito que com o passar do tempo, conseguiremos mudar este papel, com professores mediadores do saber e com um sistema flexível.

Filme "Somos todos diferentes"

Genteeeeee, que filme é esse?? 
Agradeço de coração aos professores que nos indicaram este filme.

 Filme encantador e muito emocionante do início ao fim. Demonstrou muito bem a luta diária de uma criança que não se encaixa na dita "normalidade". Neste caso tivemos um final feliz, mas quantas crianças não encontram o seu final feliz?? Quantos professores deixam de olhar seus alunos além dos padrões estabelecidos? Quantas famílias ignoram ou negligenciam o fato de ter um filho/irmão que necessite apenas de um apoio, um trabalho diversificado para conseguir avanços significativos na escola e em suas vidas?
Muitas vezes, apenas uma demonstração de carinho ou a valorização de qualidades podem fazer muito  diferença ao invés das cobranças pelos erros.

Seguimos em busca de uma sociedade que valorize os aspectos qualitativos e não quantitativos!






sexta-feira, 26 de junho de 2015

Afeto

Finalmente estou conseguindo dedicar um tempo maior para apreciar as leituras indicadas. Confesso que a disciplina de Corporeidade me chamou muito a atenção. As questões neurológicas sempre me encantaram e tenho como objetivo, pós nesta área. 
Acabo de concluir a leitura do texto "Emoção e ternura", fiquei encantada!
Ao longo da minha vida profissional,  SEMPRE busquei manter laços afetivos com alunos. Acredito que a relação professor aluno seja fundamental no contexto da escola. 
Conhecer o seu professor,  saber que o mesmo se importa com você é capaz de transformar disciplinas e conteúdos extremamente agradáveis.
Na minha visão,  através desses laços o professor consegue conhecer seus alunos e assim planejar suas aulas de acordo com o interesse e desejo dos educandos. Isso transforma o estudo e o trabalho prazeroso para ambos. Professores com desejo de ensinar, alunos de aprender e vice versa.
Enfim, ótima leitura! Prazerosa e muito significativa.

domingo, 7 de junho de 2015

Conselho Escolar

              Esta semana foi realizada a eleição do Conselho Escolar das escolas do município de Nova Santa Rita.

              Acredito (e muito) que o conselho vai trazer muitas coisas boas para cada escola. Com representantes de todos os segmentos da comunidade escolar, ficará mais justa as decisões sobre investimentos para as escolas.

               A participação da família na escola é de grande importância, faz com que os alunos percebam a importância da escola em suas vidas.

E o tempo voa!!


 Esse tal de "Tempo" voa mesmo!!! 
Socorro!
Bóra da um UP no Blog??!!!

terça-feira, 28 de abril de 2015

Profe Anna, por Anna


Minha mini-historia começa com uma baixinha metida a “mandona” que só queria brincar de dar aulas. Lembro de ser a única entre o ciclo de amizades que queria ser professora. Esta paixão iniciou na pré-escola, embora ter chorado horrores na adaptação, segui este objetivo de vida até os dias atuais.
Aos 15 anos minha família passou por um momento desagradável. Meu pai ficou desempregado e como era nossa única fonte de renda, percebi a necessidade de sair em busca de meus objetivos. Fiz um curso de “recreação” e logo iniciei como auxiliar em uma escola de educação infantil. Em seis meses de trabalho, já estava trabalhando com professora titular na mesma escola. Dez anos se passaram com trabalhos na educação infantil. Em 2011 iniciei o trabalho com as turmas de Anos Iniciais, no município de Nova Santa Rita.
Iniciei no magistério quando já estava empregada na escola de EI. Isso me ajudou muito a me tornar professora, pois durante toda a formação teórica desenvolvia a prática no ambiente profissional. Devido ao fato de anos após anos encontrar dificuldade em trabalhar com alunos PCD, busquei formação específica para trabalhar em Atendimento Educacional Especializado.
Vejo-me como uma professora esperançosa. O que mais me emociona é o reconhecimento por parte das famílias e alunos. Perceber que realmente faço parte da vida de pessoas que nos admiram. Meus objetivos profissionais envolvem desenvolver atividades em AEE e fazer um pós em Neuro.
Atualmente trabalho no bloco alfabetização em duas escolas diferentes, uma municipal e outra privada. Confesso que a municipal me encanta muito mais. A liberdade e a valorização dos colegas e alunos são muito intensas.

Assim sigo meu caminho. Muito chão pela frente, mas com força de vontade e orgulho pela profissão tudo dá certo!

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Apresentação

Oieee


                       Sou a Anna, professora no município de Nova Santa Rita. 

                       Estou feliz em iniciar este Portfólio, pois irá retratar toda a minha jornada acadêmica.

Pretendo