domingo, 30 de outubro de 2016

Aforismo

Eis que surge minha primeira aprendizagem do semestre: "Aforismo"

Ao me deparar com esta palavra saí em busca de seu significado para melhor compreender o texto de Rubem Alves. Abaixo os significados que encontrei:


  • Máxima que, em poucas palavras, explica uma regra ou princípio moral; apotegma; ditado. (Ex.: tal pai, tal filho.).
  • Texto breve que traz consigo um fundamento que, numa sentença filosófica, pode denotar um pensamento de teor prático ou moral. (https://www.dicio.com.br/aforismo/)                                                                                              

Desta forma, compreendi que trata-se de uma "frase de efeito". Apresenta em poucas palavras muita reflexão. 

sábado, 30 de julho de 2016

Projetos??

Não costumo trabalhar através de projetos sempre. Na escola, em parceria com algumas colegas do bloco de alfabetização, todo ano desenvolvemos um projeto em parceria com o propósito de incentivar a leitura e a escrita.
Lendo o relatório de estágio de uma colega que está concluindo seu curso de Pedagogia encontrei algumas citações que me lembraram da nova proposta da interdisciplinar de seminário integrador III: Projetos de aprendizagem. Segundo Hernández (1998, p.61):
A função do projeto é favorecer a criação de estratégias de organização dos conhecimentos escolares em relação a: 1) o tratamento da informação, e 2) a relação entre os diferentes conteúdos em torno dos problemas ou hipóteses que facilitem aos alunos a construção de seus conhecimentos, a transformação da informação procedente dos diferentes saberes disciplinares em conhecimento próprio.
O quadro de certezas e dúvidas ensinados na disciplina apresenta uma forma de tratamento da informação. Os alunos deverão organizar seus saberes em forma de suas certezas e da mesma forma possibilitando explorar e compartilhar suas dúvidas. Ainda no mesmo relatório Barbosa; Horn (2008, p.31) afirmam que:
Projeto é uma abertura para possibilidades amplas de encaminhamento e de resolução, envolvendo uma vasta gama de variáveis, de percursos imprevisíveis, imaginativos, criativos, ativos e inteligentes, acompanhados de uma grande flexibilidade de organização. Os projetos permitem criar, sob forma de autoria singular ou de grupo, um mundo próprio para abordar ou construir uma questão e respondê-la.
Foi então que percebi que nossos projetos de incentivo à leitura e escrita na verdade são outra coisa, mas projetos não são. Cheguei a essa conclusão com base no último projeto, pois não temos como objetivo uma questão norteadora. O projeto parti de uma forma de trabalharmos criativamente e com a participação da família os diversos tipos de textos.

Sendo assim, aguardo pela continuidade das atividades na interdisciplinar de seminário integrador III para poder então aplicar projetos de aprendizagem.
Iniciei minha vida profissional atuando na educação infantil e sempre gostei de utilizar músicas na sala de aula. Utilizava para a rotina do ambiente escolar e também para divertir os alunos. Confesso que não havia percebido a importância pedagógica na utilização da música.
Atualmente trabalho com anos iniciais e não costumo utilizar a música em aula. Depois da segunda aula presencial, onde executamos “partituras” pude perceber que é possível desenvolver atividades musicais com os alunos maiores.
Lendo o texto “O que se aprende com música” de Leda Maffioletti, me deparei com ideias para trabalhar música com os alunos dos anos iniciais. As atividades musicais permitem que a criança possa se libertar, apresentar sua criatividade e expor suas habilidades. Com certeza esses momentos ficarão marcados na memória de cada um.
A ideia de criar os sons para uma história (sonoplastia) e criar instrumentos musicais nos auxilia a desenvolver a atenção nas crianças. A dificuldade em manter-se atendo durante as atividades é um dos fatores que mais atrapalha o desempenho dos alunos em sala de aula. Segundo Maffioletti:
 “Nossa audição é guiada pela atenção, costumo dizer que o ouvido não pisca nem tem tampinha, ouvimos tudo durante todo o tempo, não fosse a seleção auditiva guiada pelo mecanismo psicológico da atenção, nossa vida seria uma grande confusão.” ( O que de aprende com a Música? In: ICLE, Gilberto (Org.) . Pedagogia da Arte: entre-lugares da escola. 1. ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2012. v. 2. 323p . (p. 23-39).
Desta forma, desenvolveremos a audição seletiva nos alunos. Criando o hábito de concentrar-se nos momentos adequados. Estas atividades são de grande importância nos primeiros anos escolares.
As vivências musicais possibilitam uma participação ativa da criança quanto a ver, ouvir e tocar, além de oportunizar o aprimoramento de sua habilidade motora, controlar seus músculos e mover-se com mais desenvoltura. O movimento-atividade é uma necessidade na vida infantil, pois sem o movimento a criança enfraquece física e mentalmente.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Voltando à infância

                   Na última aula presencial de ludicidade, fomo convidados a participar de uma brincadeira: Escravos de Jó. Apesar de ser uma brincadeira folclórica e bem conhecida, eu nunca havia brincado antes e muito menos ensinado aos meus alunos. A experiência foi maravilhosa! Interagimos de forma agradável e colaborativa. Como o grupo era muito grande foi um longo tempo tentando organizar, pois a brincadeira exige ritmo e atenção.
               No outro dia, na escola, propus a atividade para minha turma de primeiro ano. Eles adoraram!! Assim como na aula presencial tivemos que fazer muitas vezes até que a maioria aprendesse o ritmo e a sequência de movimentos. 
durante a atividade a atitude de uma aluno chamou a atenção. Ela não estava conseguindo entrar no ritmo e após algumas tentativas disse que não queria mais participar pois estava chato demais. A menina se retirou e ficou em volta, observando os movimentos e a alegria dos colegas enquanto brincavam.
             Depois de um tempo pediu para retornar à brincadeira e então conseguiu fazer tudo direitinho. Achei interessante esse comportamento, pois ela optou por ficar observando para compreender melhor.
                Gostei muito da experiencia com os alunos e pretendo fazer também com minha turma de segundo ano. 


OBS.: Não foi possível fotografar este momento , pois tratava-se de uma turma de escola particular e não possuo autorização para o uso de imagem dos alunos.
               
             


quinta-feira, 21 de julho de 2016

Maleta Poética


                   O trabalho com rimas ajuda na alfabetização. As parlendas são brincadeiras antigas que fazem parte do folclore brasileiro, geralmente são pequenos versinhos com palavras que rimam entre si e que proporcionam as crianças divertimento e aprendizagem. Por isso, esse gênero é excelente para ser trabalhado com as crianças que ainda não conhecem o sistema de escrita convencional. Pois, este tipo de texto favorece a diversão e a memorização, auxiliando na aprendizagem.  A poesia desperta o imaginário da criança, levando-a a expressar desejos e sentimentos, descobrindo que é possível brincar com as palavras. Sendo assim, iniciei com a turma o projeto da Maleta Poética.
                        A proposta de atividade consiste em cada aluno levar a maleta para casa e juntamente com a família criar pequenos poemas. Para inspirar, a maleta foi elaborada para ser bem convidativa.



Após a finalização dos versos a nova proposta para os alunos será de criar a sua autobiografia.


Primeiro contato com a LIBRAS

Meu primeiro contato com a LIBRAS ocorreu ainda no magistério em 2006. Foi oferecido pela secretaria de educação um pequeno curso de LIBRAS no qual fiz parte. A partir deste curso meu interesse aumentou e em 2009 ingressei no curso de LIBRAS oferecido pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), concluí o curso realizando até o último nível de conversação. Neste curso, mais longo pude conhecer mais sobre os sinais. Na época do curso conseguia manter diálogos através dos sinais e adorava.

                Após o término, sem contato com surdos e com pessoas que sabiam a LIBRAS os sinais foram esquecidos. Em 2012 participando de um curso de extensão de Atendimento Educacional Especializado (AEE) tive a oportunidade de retomar os conhecimentos.


curso AEE - LIBRAS - UniLaSalle - 2012

Brincando com Poema!


          O momento de leitura é muito querido  e desejado por todos os alunos da turma do segundo ano. Em abril realizei a leitura do poema abaixo para os alunos que adoraram o texto. Logo após resolvemos "brincar" com as palavras.
          Realizei a leitura utilizando como recurso pequenos fantoches de EVA.




          Após a leitura os alunos realizaram a releitura do Poema e apresentaram para seus colegas suas escritas.

É muito importante darmos a oportunidade aos nossos alunos de criar e também de apresentar para todos os outros. Gosto de utilizar o microfone nesses momentos, pois muitos falam muito baixo e assim todos conseguem ouvir.




Mais fotos no link: type=3&theater https://www.facebook.com/emefmiguelcouto/photos/pcb.611031542394568/611031129061276/?type=3&theater







Reunião Pedagógica


                No mês de abril, juntamente com as colegas Lu Lopa e Veri Biscarra realizamos uma pequena palestra na reunião pedagógica da escola Miguel Couto. O convite partiu do setor pedagógico da escola, pois ao ouvir nossos comentários dos trabalhos realizados no curso demonstrou interesse em conhecer um pouco mais e assim surgiu a ideia de transmitirmos nossas aprendizagens para todos.

                  Esse ato fez com que me sentisse valorizada na escola. Sempre gostei de compartilhar, mas sempre com grupos mais próximos. Dessa vez o público foi maior, todo o corpo docente das series iniciais estaria presente, assim como a equipe diretiva da escola.

                     Selecionamos alguns pontos para apresentar. O retrato da escola, o manifesto escrito por nós e o brincar na escola foram escolhidos. O retrato da escola pelo fato de mostrar a todos como a escola era antes e como está agora, pois fomos contemplados com obras no último ano e alguns professores que chegaram à escola este ano desconheciam alguns problemas. O manifesto pelo fato da valorização do professor na sociedade. Por último apresentamos o vídeo “O fim do recreio” que vimos através da disciplina de ludicidade e então brincamos com nossos colegas.


                  Gostei muito participar deste momento com as colegas, foi possível mostrar um pouco sobre como estamos mudando nossa prática através do PEAD.



sábado, 28 de maio de 2016

Concepções do Brincar de acordo com a psicologia

      Através do brincar a criança consegue demonstrar um momento de alegria ou tristeza. Durante a terapia os profissionais conseguem "entrar" no universo infantil e auxiliar no tratamento. Ao meu ver compreendo o brincar como uma zona segura da criança.
     No texto Freud relata o momento em que sua neta de 18 meses, sozinha brinca com um momento "sofrido" com a saída da mãe. Sendo assim o brincar deixa de ser apenas divertido e passa a auxiliar no desenvolvimento infantil.Contribui para a formação afetiva entre mãe e bebê e também para as estruturas cognitivas em cada período.
     Para concluir, o brincar faz parte de cada criança sendo na família ou na escola.

terça-feira, 17 de maio de 2016

Brincar!!

Refletindo sobre a importância do brincar para as crinças, lembrei- me de um dia na escola. Durante o período de brinquedo livre, aproveitando o dia bonito que estava levei minha turminha de primeiro ano para o pátio da escola. Cada aluno com seu brinquedo e ainda disponibilizei giz para que pudessem escrever no chão.
Fiquei surpresa com a riqueza de aprendizagens que presenciei. Muitos alunos aproveitaram o momento para reproduzir as palavras que havíamos estudado em sala. Um grupo chamou a atenção, a maioria dos meninos haviam levado carrinhos, então resolveram criar uma cidade para brincar com seus carrinhos. A cidade era enorme, chamava a atenção, logo as meninas quiseram participar e resolveram que fariam as casas e o comércio da cidade. Fiquei encantada com a dinâmica da brincadeira criada por eles.
Agora, como de costume nas sextas-feiras os alunos levam brinquedos, dentre eles bonequinhas, carrinhos e animais para montar a cidade. Meninas e meninos brincam juntos ora com carrinhos, ora com boneca.
Sendo assim, percebi que este período de 45min semanal deve ser ampliado.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

A diferença entre ver e olhar


Ao assistir os vídeos solicitados na proposta da atividade, foi possível compreender melhor o ato de “ver” e “olhar”.
No primeiro momento, realizando o ato de “ver” os vídeos de forma imediata e observando apenas as suas características de uma forma mais “fria”, mostrou-me apenas o efeito do vento natural e artificial em materiais leves, como a sacola plástica e o tecido. O vento artificial é fornecido por ventiladores em um ambiente controlado causando um efeito nos tecidos. Já o vento natural fornece o mesmo efeito na sacolinha plástica em um ambiente não controlado, pois se trata de um ambiente externo, podendo ocorrer em qualquer lugar e a qualquer momento.

Após esta primeira visão, realizando o ato de “olhar” de uma forma mais atenta, buscando significações e sentidos e sensibilizando-se com as cenas, as observações realizadas mostram que no primeiro vídeo a forma como os ventiladores estão organizados, a música de fundo e a iluminação transformam  tudo em um espetáculo de dança. Os bailarinos, que no meu olhar parecem ser um casal, ali representados por tecidos dançam lindamente, nos encantando com o conjunto todo da obra do artista. No segundo vídeo a dança se dá de forma mais natural, utilizando apenas uma sacola plástica vazia e folhas secas. Apesar de apresentar de forma mais simples, a música de fundo e as imagens nos mostram outra apresentação de dança. Por se tratar de um espaço não preparado e sem que haja um controle dos materiais, a dança vai acontecendo sem que se planeje as imagens, causando assim um efeito de surpresa e admiração do efeito do vento, pois assim conseguimos “ver” o vento e a sua beleza. 
Além da leitura indicada fiz uma breve pesquisa sobre o tema para melhor compreender  e exemplificar os argumentos.
Segue o link dos vídeos descritos:

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Postar, postar e postar!

Desde o início do curso a maior dificuldade que tenho enfrentado é postar minhas reflexões. Na elaboração do workshop II fiz questão de mencionar esta dificuldade. Refletindo sobre este assunto, percebi que esse fato me acompanha desde sempre. Lembro que nos anos iniciais, muitas colegas tinham diários para relatar momentos de suas vidas. Eu, sempre fã de caderninhos, tive muitos diários, porém não conseguia realizar registros sobre minhas reflexões. A dificuldade se estende desde então.
Buscar os assuntos, argumentar sobre e divulgar meus pensamentos por mais que pareça simples é quase uma tortura.
Agora, já no eixo lll, percebo que será preciso sanar esta dificuldade e a cada semestre a evoluir mais.
Através das leituras e aulas presenciais que abordam o tema em questão, foi possível perceber que os argumentos e a clareza dos assuntos abordados são fundamentais para uma postagem de sucesso.