quarta-feira, 17 de julho de 2019

Reflexão X - Educação Construtivista


Para encerrar, escolho como tema a Escola e a Educação. A educação construtivista, que muitos não compreendem de forma correta, visa o desenvolvimento integral do educando, e não a desvalorização do professor.
Para Becker, a sala de aula deve se transformar em mais laboratório, menos auditório. Menos auditório por quê a participação do aluno deve ser a prioridade e, mais laboratório para que a experimentação, investigação e argumentação sejam ativas no decorrer da caminhada escolar do educando.
Ao refletir novamente sobre este texto vou de encontro ao tema explorado em meu Trabalho de Conclusão de Curso onde apresento a descrição de atividades que mostram como a educação construtivista possui influencia para a vida de cada um.
Uma classe onde o professor questiona os alunos para que descubram a melhor forma de agir e assim contribuir para a troca de ideias entre ambos, diminui o poder do professor e amplia o poder do grupo fazendo com que os educandos se tornem protagonistas não só de sua vida escolar, mas também no âmbito social e familiar.
De acordo com Freire, 

“Estimular a pergunta, a reflexão crítica sobre a própria pergunta, o que se pretende com esta ou aquela pergunta em lugar da passividade em face das explicações discursivas do professor, espécies de respostas às perguntas que não foram feitas. Isto não significa realmente que devemos reduzir a atividade docente [...] O fundamental é que professor e alunos saibam que a postura deles, do professor e dos alunos, é dialógica, aberta, curiosa, indagadora e não apassivada, enquanto fala ou enquanto ouve.” (2013, p. 83)

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 46 ed. – Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.

Reflexão IX - As redes sociais e sociedade


Para a nona reflexão escolhi falar sobre o impacto das redes sociais na vida das pessoas. As crianças estão acessando as redes socias cada vez mais cedo, percebo isto na prática em sala de aula. Porém vejo aspectos positivos e ao mesmo tempo negativos para a formação da criança.
Destaco positivamente em relação a facilidade de comunicação, a agilidade na busca e divulgação da informação através das redes. O compartilhamento de notícias através das redes contribui para que as informações cheguem mais rápido aos cidadãos. Neste caso é preciso cuidar as falsas notícias e a forma como nos comunicamos uns com os outros.
Em relação aos aspectos negativos, vemos que embora a comunicação seja rica a sociedade vem demonstrado um Narcisismo. A intolerância também é um dos fatores negativos, pois no mundo virtual acompanha-se somente aquilo em que se tem interesse e questões diferentes não são ouvidas e contestadas.
Atualmente estamos nos vendo um aumento no número de crianças que apresentam comportamento depressivo e jovens com pensamentos suicidas. Acredito que a visualização das “vidas perfeitas” que circula nas redes transforma a vida destas crianças e jovens desinteressantes e com isto as frustrações com a “vida real” acabam sendo muito incomodas.
A escola neste contexto deve orientar o aluno a conseguir utilizar as redes como uma ferramenta saudável para não adoecer a sociedade.

Reflexão VIII - Como estrelas na Terra


Na oitavapostagem reflito sobre o olhar observador do professor, o post em questão mostra uma breve reflexão sobre o filme “Como estrelas na Terra”. Escolhi esta postagem, pois atualmente tenho em classe um aluno diagnosticado com Dislexia e desde o início do ano tenho me preocupado com o bem-estar deste aluno.
Percebo que embora a Dislexia seja um transtorno na leitura e escrita ela pode afetar em todo o comportamento do aluno, tanto no aspecto social como no emocional. É importante destacar que a família e a escola devem trabalhar junto para que haja um melhor rendimento do aluno.
No caso do meu aluno, a maior dificuldade é a aceitação tanto para a família como o aluno. Essa negação dificulta o processo de adaptação e de desenvolvimento de estratégias para facilitar a aprendizagem. Os pais querendo proteger acabam por contribuir para a baixa autoestima da criança.
No filme em questão a família desconhecia o quadro da criança, o olhar do professor e este já tendo superado suas dificuldades na infância conseguiu auxiliar a família no entendimento da situação e assim contribuir no desenvolvimento do aluno.
O professor diante de seus alunos precisa estar atendo aos mais diversos sinais, seu senso de investigação não deve ater-se somente nas questões científicas e sim de forma ampla, buscando por informações e tendo como objetivo o bem estar e o desenvolvimento sadio de seus alunos.

terça-feira, 16 de julho de 2019

Reflexão VII - Método Clínico


Nesta sétimapostagem escolhida para a reflexão o tema foi a aplicação do método clínico. A proposta lançada pela interdisciplina de Psicologia II foi filmar a aplicação do método clínico. Na época apliquei com dois alunos da minha própria turma (2ºano). Após a ampliação dos estudos sobre o método clínico e revendo os vídeos percebo que não tinha a compreensão correta de como aplicar.
A forma como é colocado o questionamento ao aluno não faz com que a criança pense sobre e então raciocine para que consiga concluir sua ideia sobre a quantidade. O aplicador deve questionar o aluno para que ele argumente sobre a sua ideia tentando convencer o aplicador sobre sua resposta.
No caso de o aluno não ter a conservação do número é importante que o aplicador faça questionamentos que causem reflexão ao aluno, desta forma é possível que aluno construa em seu pensamento a relação entre as quantidades.
Sendo assim concluo que a aplicação do método clínico pode auxiliar o professor na investigação das aprendizagens de seus alunos e também para que o aluno possa observar situações em que necessite de organização, estrutura de pensamento e argumentação.

Reflexão VI - Projetos


               Na sexta postagem trouxe informações sobre o método de projetos criado por Kilpatrick, neste momento destaco mais informações sobre o trabalho com projetos. 
                  Neste modelo de trabalho é desenvolvido atividades de acordo com o interesse dos alunos. Partindo de um ponto de investigação, os alunos buscam por respostas através da pesquisa e da interação com o outro.
                O professor neste ambiente orienta os alunos durante a pesquisa, desta forma os alunos desenvolvem o senso investigativo e crítico, pois cria discussão argumentativa entre os pares. O processo deve ser documentado pelos alunos para que possam ter os registros de todo o caminho percorrido até chegarem ao final da pesquisa.
              O objetivo de se trabalhar com projetos é manter o aluno engajado na construção do seu conhecimento para o desenvolvimento da autonomia.

REFERENCIAS:

domingo, 14 de julho de 2019

Reflexão V - Interdisciplinaridade


Nesta quinta reflexão vamos falar sobre a interdisciplinaridade. O assunto é visto como uma forma de trabalho complicada, pois os professores precisam dialogar sobre as formas de trabalho e para isto é necessário a dedicação de tempo para o pensar juntos. Nas séries iniciais a interdisciplinaridade se torna mais fácil, pois apenas um professor é responsável pelo planejamento de atividades.
Nas séries finais as disciplinas são divididas por períodos e são aplicadas por professores especialistas nas suas áreas. Esta forma de ensino fragmentada sem que haja diálogo entre os conteúdos faz com que os alunos aprendam apenas para as provas. A interdisciplinaridade mostra para os alunos o ensino como um todo, um ensino com significados para a vida.
A interdisciplinaridade oferece uma nova postura diante do conhecimento, uma mudança de atitude em busca do contexto do conhecimento, em busca do ser como pessoa integral. A interdisciplinaridade visa garantir a construção de um conhecimento globalizante, rompendo com os limites das disciplinas.


Reflexão IV - Planejamento


Nesta quarta postagem o assunto foi o planejamento. Para planejar é necessário que se faça uma reflexão sore o que deve ser feito. Na educação, muitas vezes, os professores planejam suas aulas de acordo com os planos de ensino de cada instituição sem levar em consideração a realidade e interesse do aluno.
Nesta reflexão o professor lança metas a serem atingidas e os caminhos a percorrer para que sejam contempladas. As metas devem considerar o efeito a ser causado nos alunos assim como na sociedade.
O mais importante é além de planejar o REPLANEJAR, pois o professor deve ter consciência que no planejamento poderá haver mudanças durante a execução. O planejamento não deve ser engessado, deve ser flexível e atraente para que se tenha sucesso. Outro fator importante é pensar que o planejamento não deve contemplar apenas conteúdos e estratégias é preciso pensar que os resultados farão parte da formação do aluno como sujeito na sociedade e por isso deve contemplar estratégias que favoreçam o senso crítico.


REFERENCIAS:

TOSTO, Rosanei. Escola democrática - Utopia ou relaidade. Revista pandora Brasil. Edição 4. 2011.

Reflexão III - Escola Democrática


Na terceira postagem o assunto em questão foi sobre Escola Democrática. De acordo com Tosto (2011) “Uma escola democrática é uma escola que se baseia em princípios democráticos, em especial na democracia participativa, dando direitos de participação iguais para estudantes, professores e funcionários.” Desta forma as crianças são protagonistas do seu aprender e os professores são facilitadores nesta aprendizagem. Com isto os alunos aprendem a ter iniciativa e realizam as atividades com satisfação, pois fazem aquilo que possuem interesse.
Neste modelo de escola o professor deixa de ser autoridade e transmissor do conhecimento para ser o mediador e facilitador nas construções dos alunos. A relação entre professor e aluno funciona como uma parceria, pois ambos trabalham juntos para alcançar um mesmo objetivo.
A escola democrática tem como objetivo a autonomia, a diversificação da aprendizagem, a política de direitos humanos e a solidariedade.


Reflexão II - O papel do professor


A segunda postagem destacada trata sobre o papel do professor na educação. Estamos vivendo em uma sociedade em transformação, pois as tecnologias estão em constante evolução e a educação não está acompanhando esta evolução.  Para Morin (2017),
“A figura do professor é determinante para a consolidação de um modelo “ideal" de educação. Através da Internet, os alunos podem ter acesso a todo o tipo de conhecimento sem a presença de um professor.
Então eu pergunto, o que faz necessária a presença de um professor? Ele deve ser o regente da orquestra, observar o fluxo desses conhecimentos e elucidar as dúvidas dos alunos. Por exemplo, quando um professor passa uma lição a um aluno, que vai buscar uma resposta na Internet, ele deve posteriormente corrigir os erros cometidos, criticar o conteúdo pesquisado.
É preciso desenvolver o senso crítico dos alunos. O papel do professor precisa passar por uma transformação, já que a criança não aprende apenas com os amigos, a família, a escola. Outro ponto importante: é necessário criar meios de transmissão do conhecimento a serviço da curiosidade dos alunos. O modelo de educação, sobretudo, não pode ignorar a curiosidade das crianças.”

Uma classe onde o professor questiona os alunos para que descubram a melhor forma de agir e assim contribuir para a troca de ideias entre ambos, diminui o poder do professor e amplia o poder do grupo fazendo com que os educandos se tornem protagonistas não só de sua vida escolar, mas também no âmbito social e familiar.
Para o professor desenvolver o protagonismo em sua sala de aula é preciso primeiramente desconstruir a sua concepção de educação e ser protagonista em sua vida. Para que isso ocorra é primordial que se reflita sobre a sua prática.
É preciso saber ainda que não há um manual de “como dar aulas”, mas o caminho a seguir é o da reflexão. Refletir sobre como proporcionar uma educação de qualidade aos alunos se torna o papel do professor.

Disponível em: https://www.fronteiras.com/entrevistas/entrevista-edgar-morin-e-preciso-educar-os-educadores > acesso em 14/07/2019.

domingo, 7 de julho de 2019

Reflexão I - Inclusão sem laudo


A primeira postagem a destacar neste semestre é sobre a inclusão sem laudo. O assunto provoca discussão entre professores, pois alguns acreditam que somente com o laudo é possível realizar as adaptações curriculares, assim como as acomodações. porém não há a necessidade de laudo para que seja feita as alterações, necessita apenas o consenso entre escola e família.
Conforme a Nota Técnica Nº04 (BRASIL, 2014) “O importante é que o direito das pessoas com deficiência à educação não poderá ser cerceado pela exigência de laudo médico.” Desta forma vemos que não há uma obrigação do laudo para a adaptação curricular, assim como para informar os dados no Censo. Além disso, a Nota informa que a exigência de laudo configura como uma barreira para o acesso em escola e em discriminação.
Contudo escolas e professores continuam exigindo o laudo médico para que seja feito as mudanças no currículo. Vejo esta conduta de duas formas de um lado a escola se preocupa com a banalização do currículo adaptado e também com o fato de que os responsáveis fiquem acomodados e não busquem apoio médico para os alunos com necessidades educacionais especiais.
Nestas situações é importante focarmos no aluno, embora a família não busque por apoio médico a escola deve manter a preocupação no âmbito pedagógico. Família e escola devem trabalhar juntas, pois os objetivos são o mesmo: a educação e o bem-estar da criança.
Desta forma, refletindo sobre a minha prática, penso que o laudo se torna importante para conhecermos a condição do aluno, mas sem ele é possível fazer adaptações e acomodações visando a aprendizagem do aluno.


Fonte:

BRASIL, 2014
Disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15898-nott04-secadi-dpee-23012014&category_slug=julho-2014-pdf&Itemid=30192  Acesso em 06/07/2019

sábado, 20 de abril de 2019

Imagens do estágio

Compartilho, para registro, as fotos que foram capturadas durante o estágio realizado no ano passado.


sábado, 6 de abril de 2019


A décima e última postagem escolhida trata-se de um relado de experiência executado durante o período de complementação de atividades do curso. A proposta inicial foi realizar uma experiência com os alunos e observar relatar o momento. Por ser em período de férias, realizei com minha sobrinha que gostou muito do momento.
Em outro momento, já em sala de aula em um novo ano letivo, as nuvens escuras e o forte calor chamou a atenção das crianças sobre como se formava a chuva.  Com a aula interrompida, expliquei o ciclo da água, mas percebi que sem recursos visuais ficou difícil de compreenderem o processo. Prometi à turma que iria pesquisar imagens sobre a formação da chuva.
Pesquisando encontrei uma experiência interessante. Com poucos recursos foi possível mostrar aos alunos o processo de formação das nuvens e assim compreenderam o ciclo da água.




Em resumo, através da visitação ao blog foi possível refletir sobre as ideias que tinha desde o início do curso até o momento. A tarefa foi satisfatória, pois pude observar que apesar de ainda ter dificuldade em expressar ideias através da escrita há um avanço notório no processo em busca do professor reflexivo.
Com está postagem encerro o eixo VIII, um eixo com muitos desafios e aprendizados.



Projeto de Aprendizagem


             A nona postagem selecionada traz uma reflexão sobre os projetos. Naquele ano havia percebido que os projetos executados na escola onde trabalham visavam apenas os desejos das professoras em desenvolver determinado conteúdo, não respeitando o desejo e as necessidades dos alunos.
                A partir da proposta de trabalhar com o projeto de aprendizagem, percebi que os alunos possuem interesses curiosos e que quando se sentem fazer parte do projeto mostram um real interesse sobre o assunto trazendo informações e curiosidades sobre o assunto.
                Em 2018 realizamos um projeto de aprendizagem, expliquei para a turma que o projeto seria desenvolvido por eles, senda assim deveriam pesquisar em casa com a ajuda de seus familiares. Para encontrar o assunto de interesse da turma, fizemos uma roda de conversa e cada um expôs os assuntos que gostariam de pesquisar. Através de uma votação o assunto escolhido foi o sistema solar.
Percebi que a turma estava empenhada, pois falavam sobre o assunto durante a aula, compartilhavam as suas descobertas e com isso novas dúvidas iam surgindo. Durante a pesquisa utilizamos livros, filmes e vídeos sobre o assunto. Apresentei aos alunos, como forma de organização das aprendizagens, o mapa mental. Desta forma conseguimos visualizar todo o caminho percorrido durante o P.A.. Além disso, os alunos confeccionaram maquetes para apresentar na Feira de Ciências da escola. Apresentaram as suas descobertas com muito orgulho, principalmente por terem realizado tudo somente com a ajuda da profe.





quarta-feira, 3 de abril de 2019

Alfabetização e letramento


A oitava postagem apresentou o início de um projeto executado na turma de segundo ano. A proposta do projeto era levar aos alunos e seus familiares textos poéticos e que juntos escrevessem seus próprios poemas. Foi utilizado uma maleta com caderno para registro, textos para leitura e material para criar seus poemas e ilustrá-los.
O projeto obteve uma ótima repercussão no município por incentivar a leitura de uma forma criativa e prazerosa para os pequenos, além de estimular a participação da família na vida escolar das crianças.
O processo de alfabetização segundo Magda Soares trata-se do conhecimento do códigos e o letramento é a utilização de conhecimento como mostra o vídeo abaixo:



Desta forma, a maleta poética contribui para um processo de alfabetização e letramento com apoio escolar e familiar, oferecendo ao aluno mais segurança e estrutura durante todo o processo.
Esta postagem além de uma reflexão maior sobre o processo de alfabetização me proporcionou ideias para desenvolver algo similar este ano, pois depois desta maleta o projeto não retornou. Refletindo e ao pesquisar mais sobre o assunto percebo o quanto é importante o professor buscar apoio nas famílias para que as crianças sintam-se mais seguras durante o processo de alfabetização, pois é uma aprendizagem que contribui para toda a nossa vida.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

A importância do brincar!


A sétima postagem destacada conta sobre um momento presenciado durante uma aula, a ideia era fazer uma reflexão sobre a importância do brincar. Ao retomar o assunto, li um artigo escrito por Lino de Macedo para a revista Nova Escola, no artigo Lino diz que “Brincar é mais que aprender, é uma experiência essencial, um modo de decidir como percorrer a própria vida com responsabilidade.” Com esta frase, podemos perceber o quanto o brincar é importante para a criança.
Através dos jogos e brincadeiras as crianças vivenciam experiências fundamentais para a vida em sociedade. Dentre elas está as situações de ganhar e perder. Aprender a lidar com as frustrações fazem parte da vida da criança e é através do brincar que a criança aprende. Ainda sobre Lino de Macedo:

Para as crianças, o brincar e o jogar são modos de aprender e se desenvolver. Não importa que não saibam disso. Ao fazer essas atividades, elas vivem experiências fundamentais. Daí porque se interessam em repeti-las e representá-las até criarem ou aceitarem regras que possibilitem compartilhar com colegas e brincar e jogar em espaços e tempos combinados.
Ou seja, através dos jogos e brincadeiras as crianças se desenvolvem sem perceber. Particularmente, e destaco que não sou contra o uso das tecnologias por crianças, mas o brincar e o jogar aqui apresentado dá ênfase aos jogos e brincadeiras coletivas.

Infância


A sexta postagem selecionada para a reflexão, intitulada como Infância Selvagem, apresenta um breve questionamento sobre as infâncias atuais, modernas e informatizadas. Ao ler novamente o material disponibilizado pela interdisciplina Infâncias de 0 a 10, percebo os textos me proporcionam uma reflexão mais complexa sobre o assunto.
A infância, como um período específico é muito novo na sociedade de modo geral, as crianças antes vistas como adultos em miniaturas, passam a ser vistas como indivíduos com necessidades específicas para a sua formação. Tendo como objetivo ser feliz, as crianças acabam recebendo muitas informações e perdem o direito de ser feliz. Os pais na busca pela felicidade de seus filhos fornecem inúmeros recursos e esquecem de que seus filhos possuem o direito de estar triste confuso e até mesmo mal humorado. Há na infância uma contradição como explica a professora Fabiana no material fornecido:
As crianças têm dois deveres. Um, salutar, é o dever de crescer e parar de ser crianças. O                    outro, mais complicado, é o de ser felizes, ou melhor, de encenar a felicidade para os adultos. Esses dois deveres são um pouco contraditórios, pois, crescendo e saindo da infância, a gente descobre, por exemplo, que os picolés não são de graça. Portanto, torna-se mais difícil saltitar sorrindo pelos parques à espera de que a máquina fotográfica do papai imortalize o momento. Em suma, se obedeço ao dever de crescer, desobedeço ao dever de ser feliz.

Desta forma, devemos observar os fatores que antecipam o fim da infância.  Trago como complemento um vídeo sobre o tema que apresenta a opinião de um psicólogo falando sobre a necessidade dos pais em fazer os seu filhos felizes 

domingo, 24 de março de 2019

Ambiente Alfabetizador


Nesta quinta postagem escolhida, refleti sobre o ambiente alfabetizador e a importância da família no processo de aprendizagem. Atualmente continuo acreditando que o ambiente alfabetizador é capaz de proporcionar ao aluno a base para a alfabetização.
Emília Ferreiro acredita que durante o período de alfabetização o aluno deve ser instigado a ler textos e palavras que fazem parte de seu contexto. Ferreiro critica o uso de cartilhas para a alfabetização, pois seus conteúdos oferecem uma alfabetização com base em sons e signos, deixando de valorizar a leitura e escrita como forma de expressão e comunicação.
Desde a divulgação da teoria de Emília, a psicogênese da escrita tem auxiliado os professores alfabetizadores para observar os níveis da escrita de seus alunos, mas não basta conhecer os níveis é necessário desenvolver atividades adequadas para cada nível.
Sendo assim, o ambiente alfabetizador não deve estar apenas na escola, mas também nas casas de nossos alunos. Percebo que alguns alunos, em maioria da escola pública, possuem dificuldades durante a alfabetização pelo fato de não perceberem a importância da alfabetização.
Como professora alfabetizadora busco oferecer aos alunos um ambiente alfabetizador e o incentivo a leitura, mostrando para os alunos a importância de ler e escrever como forma de comunicação e expressão.

fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/7246/emilia-ferreiro


terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

O desenho e a escrita


A quarta postagem selecionada apresenta informações de uma atividade solicitada pela interdisciplina de Alfabetização e letramento. O trabalho de Emília Ferreiro nos proporciona observar quatro níveis do processo de alfabetização: pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético, mas conhecer a psicogênese, apenas, não resolve todos os problemas no processo de alfabetização. O professor alfabetizador ao observar os níveis da escrita de seus alunos, utiliza-se desta informação para proporcionar aos alunos atividades que explorem a evolução dos níveis.
Ao ler o artigo intitulado “Ver, criar, compreender” da revista Viver Mente&Cérebro há uma relação entre os processos de escrita e desenho. As relações entre os dois processos ocorre simultaneamente, pois como escreve Pillar (2005) “o desenho começa como uma escrita e a escrita começa como um desenho”.  Abaixo apresento o quadro com a linha de evolução comum entre os sistemas de desenho e escrita.

Podemos analisar com este quadro que o desenvolvimento do desenho auxilia no processo de escrita. É comum nas turmas iniciais os alunos “escreverem” cartas para seus professores e colegas, eles utilizam o desenho como uma forma de expressão e muitas vezes dizem que no desenho há mensagens escritas. Vejo também alunos que costumam dizer que desenham seus nomes, quando na verdade escrevem. Isso nos  mostra que para a criança o desenho e a escrita andam juntos.
Desta forma os professores devem também analisar o desenho da criança, assim com já faz a observação dos níveis de escrita. Confesso que na correria do dia a dia na época em que li o material da iterdisciplina não dei o devido valor. Hoje ao revisitar os textos percebo que falho como professora ao não observar os desenhos dos meus alunos, mas de agora em diante a análise do desenho fará parte, principalmente da sondagem inicial do ano letivo.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Aprendizagem


A terceirapostagem escolhida para a reflexão foi uma atividade realizada com minha turma de primeiro ano.  A narrativa apresentou uma pequena horta com as mudas germinadas em casacas de ovos. Tivemos como objetivo observar o crescimento/desenvolvimento das plantas. As crianças gostaram da proposta e até hoje tem a memória desta atividade. A maioria da turma permanece na mesma turma e este ano estarão no quinto ano.
Ao saber que os alunos ainda possuem a memória da atividade percebo o quanto proporcionar ao aluno momentos de pesquisa e observação faz com que a aprendizagem se torne significativa e eficaz. Como diz o ditado popular “Vivendo e aprendendo”, a criança aprende melhor aquilo que vivencia.
De acordo com Valle (2014-p32) “O cérebro aprende e se desenvolve em atividade e por estímulos externos. Dessa forma, considerando a necessidade de o aluno aprender por meio de ações práticas (como já sugeria Piaget), as propostas metodológicas devem prever esses encaminhamentos.”.
Portanto, os professores devem levar à turma uma problemática, oferecer recursos para que seja feita a pesquisa e de forma prática atinja os objetivos da proposta. Esse exemplo de atividade me remete a uma frase “mais laboratórios, menos auditório” dita por Becker e que nos exemplifica os rumos ideais para a educação.

Fonte: Valle, Luciana de Luca Dalla
Aprendizagem: tendências históricas e contemporâneas [recurso eletrônico]

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Papel do professor


A segunda postagem que destaco trata-se do papel do professor frente às mudanças na educação. A breve reflexão apresentou como me sentia na época, pois percebia que necessitava aprimorar a prática pedagógica, mas ao mesmo tempo havia conflitos quanto ao sistema educacional das escolas. De que forma poderia me tornar um “mediador do saber” quando há uma lista de conteúdos pré-estabelecidos e uma dependência por parte dos alunos? Hoje percebo que com os estudos realizados ao longo do curso e a prática diária em sala de aula há uma mudança considerável no meu papel de professora em sala de aula.
Atualmente estamos vivenciando a inserção das tecnologias em nossas vidas. Porém percebo que a escola apresenta uma grade dificuldade em utilizar-se das tecnologias como recursos de aprendizagens. Desta forma os alunos estão perdendo o interesse nas aulas e automaticamente na escola. Com o uso da Internet se obtém com facilidade informações, mas ao mesmo tempo são informações prontas, sem uma visão crítica. Acredito que a escola tenha o papel de desenvolver no educando a criticidade das informações e desta forma torna-los cidadãos críticos capazes de refletir sobre as notícias e informações.

Portanto como professora e aluna PEAD tenho feito mudanças na prática que estão me tornando professora mediadora. Consigo entender que os alunos possuem potencialidades e que necessitam que alguém mostre a eles o quão são capazes de aprender. A grosso modo trabalho primeiramente a autoestima das crianças e sempre os faço pensar, refletir sobre informações e compartilhar as suas aprendizagens, este ano foi um ano muito satisfatório com muitas conquistas no espaço escolar. Logo estrei iniciando mais um ano letivo e espero que seja um ano de novas conquistas e novas aprendizagens tanto para os alunos como para a professora. 

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Considerações sobre as reflexões

Ao visitar as antigas postagens, percebo que há uma mudança quanto à escrita, pois inicialmente os posts não apresentavam embasamento teórico e as reflexões objetivas deixam de trazer detalhes importantes para o leitor. Atualmente ainda encontro dificuldades na escrita, porém não percebo o mesmo problema na expressão oral. Ciente da necessidade do aprimoramento, percebo o quão importante a proposta de analisar e refletir sobre as escritas anteriores podem contribuir para o meu crescimento pessoal e acadêmico.

Para iniciar, destaco neste momento, uma publicação de 2015 sobre uma das leituras propostas pela interdisciplina Corporeidade - Epistemologia e vivências do aprender. O artigo Emoção e ternura escrito por  Maria Luiza Cardinale Baptista me faz refletir sobre o quanto a relação professor-aluno e vice versa é importante para o processo de ensino aprendizagem. De acordo com a autora,  " Quando o aluno rejeita o processo, o conhecimento, ele pode simplesmente construir uma espécie de escudo protetor, refratário à informação, ao fluxo de significados. Pode cristalizar a impotência ou, pior, negar-se ao envolvimento.". 


Como o professor deve agir para que o aluno não negue o conhecimento? Através da emoção! A emoção referida por Baptista está relacionada as ações dos seres humanos. A escola não deve ser diferente. O professor ao instigar o aluno faz com que o mesmo haja com emoção. 

Segundo a autora, 

"Pensar o desejo como potência é entender que isto envolve acreditar no real e, neste sentido, são fundamentais experiências de gratificação. Para a relação de ensino-aprendizagem, esta me parece uma pista importante. Os alunos têm que vivenciar o conhecimento, têm que saboreá-lo, em experiências prazerosas, associando-o a sua vida, a sua realidade. É preciso que o processo os afete de alguma maneira, no sentido de tocar-lhes os afetos, de sensibilizá-los para este tipo de conhecimento e da importância de se deleitar com a busca da compreensão do mundo e de sistematização dessa produção." 

Como professora busco por criar com o aluno um ambiente acolhedor, onde com segurança ela possa explorar suas habilidades com respeito e auxílio. Na turma de alfabetização  quando um aluno percebe que já está lendo e escrevendo gosto de valorizar o seu empenho pessoal. Costumo incentivá-los com falas dos objetivos já alçandos por eles. Utilizo como exemplos o falar, o caminhar e o andar de biscicleta/patins. Com estes exemplos eles percebem que ninguém começa a ler de um dia para o outro, mas que se faz necessário esforço e dedicação pessoal para que consiga atingir os objetivos. Ao analisar as suas conquistas desde o nascimento os alunos se enchem de motivação pois acreditam que são capazes. Há aqui uma inversão de expectativas, pois os alunos normalmente destacam suas dificuldades e desta forma destacamos as habilidades e principalmente as conquistas já adquiridas. 

Foto do dia em que os alunos ao final do ano de 2018 combinaram de me surpreender 
com cartinhas e flores. O motivo? Agradecer por toda a ajuda dada ao longo do ano.