A quarta
postagem selecionada apresenta informações de uma atividade solicitada pela
interdisciplina de Alfabetização e letramento. O trabalho de Emília Ferreiro
nos proporciona observar quatro níveis do processo de alfabetização:
pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético, mas conhecer a
psicogênese, apenas, não resolve todos os problemas no processo de
alfabetização. O professor alfabetizador ao observar os níveis da escrita de
seus alunos, utiliza-se desta informação para proporcionar aos alunos
atividades que explorem a evolução dos níveis.
Ao ler o
artigo intitulado “Ver, criar,
compreender” da revista Viver Mente&Cérebro há uma relação entre os
processos de escrita e desenho. As relações entre os dois processos ocorre simultaneamente,
pois como escreve Pillar (2005) “o
desenho começa como uma escrita e a escrita começa como um desenho”. Abaixo apresento o quadro com a linha de
evolução comum entre os sistemas de desenho e escrita.
Podemos analisar
com este quadro que o desenvolvimento do desenho auxilia no processo de
escrita. É comum nas turmas iniciais os alunos “escreverem” cartas para seus
professores e colegas, eles utilizam o desenho como uma forma de expressão e
muitas vezes dizem que no desenho há mensagens escritas. Vejo também alunos que
costumam dizer que desenham seus nomes, quando na verdade escrevem. Isso
nos mostra que para a criança o desenho
e a escrita andam juntos.
Desta forma os
professores devem também analisar o desenho da criança, assim com já faz a
observação dos níveis de escrita. Confesso que na correria do dia a dia na
época em que li o material da iterdisciplina não dei o devido valor. Hoje ao
revisitar os textos percebo que falho como professora ao não observar os
desenhos dos meus alunos, mas de agora em diante a análise do desenho fará
parte, principalmente da sondagem inicial do ano letivo.