quarta-feira, 17 de julho de 2019

Reflexão X - Educação Construtivista


Para encerrar, escolho como tema a Escola e a Educação. A educação construtivista, que muitos não compreendem de forma correta, visa o desenvolvimento integral do educando, e não a desvalorização do professor.
Para Becker, a sala de aula deve se transformar em mais laboratório, menos auditório. Menos auditório por quê a participação do aluno deve ser a prioridade e, mais laboratório para que a experimentação, investigação e argumentação sejam ativas no decorrer da caminhada escolar do educando.
Ao refletir novamente sobre este texto vou de encontro ao tema explorado em meu Trabalho de Conclusão de Curso onde apresento a descrição de atividades que mostram como a educação construtivista possui influencia para a vida de cada um.
Uma classe onde o professor questiona os alunos para que descubram a melhor forma de agir e assim contribuir para a troca de ideias entre ambos, diminui o poder do professor e amplia o poder do grupo fazendo com que os educandos se tornem protagonistas não só de sua vida escolar, mas também no âmbito social e familiar.
De acordo com Freire, 

“Estimular a pergunta, a reflexão crítica sobre a própria pergunta, o que se pretende com esta ou aquela pergunta em lugar da passividade em face das explicações discursivas do professor, espécies de respostas às perguntas que não foram feitas. Isto não significa realmente que devemos reduzir a atividade docente [...] O fundamental é que professor e alunos saibam que a postura deles, do professor e dos alunos, é dialógica, aberta, curiosa, indagadora e não apassivada, enquanto fala ou enquanto ouve.” (2013, p. 83)

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 46 ed. – Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.

Reflexão IX - As redes sociais e sociedade


Para a nona reflexão escolhi falar sobre o impacto das redes sociais na vida das pessoas. As crianças estão acessando as redes socias cada vez mais cedo, percebo isto na prática em sala de aula. Porém vejo aspectos positivos e ao mesmo tempo negativos para a formação da criança.
Destaco positivamente em relação a facilidade de comunicação, a agilidade na busca e divulgação da informação através das redes. O compartilhamento de notícias através das redes contribui para que as informações cheguem mais rápido aos cidadãos. Neste caso é preciso cuidar as falsas notícias e a forma como nos comunicamos uns com os outros.
Em relação aos aspectos negativos, vemos que embora a comunicação seja rica a sociedade vem demonstrado um Narcisismo. A intolerância também é um dos fatores negativos, pois no mundo virtual acompanha-se somente aquilo em que se tem interesse e questões diferentes não são ouvidas e contestadas.
Atualmente estamos nos vendo um aumento no número de crianças que apresentam comportamento depressivo e jovens com pensamentos suicidas. Acredito que a visualização das “vidas perfeitas” que circula nas redes transforma a vida destas crianças e jovens desinteressantes e com isto as frustrações com a “vida real” acabam sendo muito incomodas.
A escola neste contexto deve orientar o aluno a conseguir utilizar as redes como uma ferramenta saudável para não adoecer a sociedade.

Reflexão VIII - Como estrelas na Terra


Na oitavapostagem reflito sobre o olhar observador do professor, o post em questão mostra uma breve reflexão sobre o filme “Como estrelas na Terra”. Escolhi esta postagem, pois atualmente tenho em classe um aluno diagnosticado com Dislexia e desde o início do ano tenho me preocupado com o bem-estar deste aluno.
Percebo que embora a Dislexia seja um transtorno na leitura e escrita ela pode afetar em todo o comportamento do aluno, tanto no aspecto social como no emocional. É importante destacar que a família e a escola devem trabalhar junto para que haja um melhor rendimento do aluno.
No caso do meu aluno, a maior dificuldade é a aceitação tanto para a família como o aluno. Essa negação dificulta o processo de adaptação e de desenvolvimento de estratégias para facilitar a aprendizagem. Os pais querendo proteger acabam por contribuir para a baixa autoestima da criança.
No filme em questão a família desconhecia o quadro da criança, o olhar do professor e este já tendo superado suas dificuldades na infância conseguiu auxiliar a família no entendimento da situação e assim contribuir no desenvolvimento do aluno.
O professor diante de seus alunos precisa estar atendo aos mais diversos sinais, seu senso de investigação não deve ater-se somente nas questões científicas e sim de forma ampla, buscando por informações e tendo como objetivo o bem estar e o desenvolvimento sadio de seus alunos.

terça-feira, 16 de julho de 2019

Reflexão VII - Método Clínico


Nesta sétimapostagem escolhida para a reflexão o tema foi a aplicação do método clínico. A proposta lançada pela interdisciplina de Psicologia II foi filmar a aplicação do método clínico. Na época apliquei com dois alunos da minha própria turma (2ºano). Após a ampliação dos estudos sobre o método clínico e revendo os vídeos percebo que não tinha a compreensão correta de como aplicar.
A forma como é colocado o questionamento ao aluno não faz com que a criança pense sobre e então raciocine para que consiga concluir sua ideia sobre a quantidade. O aplicador deve questionar o aluno para que ele argumente sobre a sua ideia tentando convencer o aplicador sobre sua resposta.
No caso de o aluno não ter a conservação do número é importante que o aplicador faça questionamentos que causem reflexão ao aluno, desta forma é possível que aluno construa em seu pensamento a relação entre as quantidades.
Sendo assim concluo que a aplicação do método clínico pode auxiliar o professor na investigação das aprendizagens de seus alunos e também para que o aluno possa observar situações em que necessite de organização, estrutura de pensamento e argumentação.

Reflexão VI - Projetos


               Na sexta postagem trouxe informações sobre o método de projetos criado por Kilpatrick, neste momento destaco mais informações sobre o trabalho com projetos. 
                  Neste modelo de trabalho é desenvolvido atividades de acordo com o interesse dos alunos. Partindo de um ponto de investigação, os alunos buscam por respostas através da pesquisa e da interação com o outro.
                O professor neste ambiente orienta os alunos durante a pesquisa, desta forma os alunos desenvolvem o senso investigativo e crítico, pois cria discussão argumentativa entre os pares. O processo deve ser documentado pelos alunos para que possam ter os registros de todo o caminho percorrido até chegarem ao final da pesquisa.
              O objetivo de se trabalhar com projetos é manter o aluno engajado na construção do seu conhecimento para o desenvolvimento da autonomia.

REFERENCIAS:

domingo, 14 de julho de 2019

Reflexão V - Interdisciplinaridade


Nesta quinta reflexão vamos falar sobre a interdisciplinaridade. O assunto é visto como uma forma de trabalho complicada, pois os professores precisam dialogar sobre as formas de trabalho e para isto é necessário a dedicação de tempo para o pensar juntos. Nas séries iniciais a interdisciplinaridade se torna mais fácil, pois apenas um professor é responsável pelo planejamento de atividades.
Nas séries finais as disciplinas são divididas por períodos e são aplicadas por professores especialistas nas suas áreas. Esta forma de ensino fragmentada sem que haja diálogo entre os conteúdos faz com que os alunos aprendam apenas para as provas. A interdisciplinaridade mostra para os alunos o ensino como um todo, um ensino com significados para a vida.
A interdisciplinaridade oferece uma nova postura diante do conhecimento, uma mudança de atitude em busca do contexto do conhecimento, em busca do ser como pessoa integral. A interdisciplinaridade visa garantir a construção de um conhecimento globalizante, rompendo com os limites das disciplinas.


Reflexão IV - Planejamento


Nesta quarta postagem o assunto foi o planejamento. Para planejar é necessário que se faça uma reflexão sore o que deve ser feito. Na educação, muitas vezes, os professores planejam suas aulas de acordo com os planos de ensino de cada instituição sem levar em consideração a realidade e interesse do aluno.
Nesta reflexão o professor lança metas a serem atingidas e os caminhos a percorrer para que sejam contempladas. As metas devem considerar o efeito a ser causado nos alunos assim como na sociedade.
O mais importante é além de planejar o REPLANEJAR, pois o professor deve ter consciência que no planejamento poderá haver mudanças durante a execução. O planejamento não deve ser engessado, deve ser flexível e atraente para que se tenha sucesso. Outro fator importante é pensar que o planejamento não deve contemplar apenas conteúdos e estratégias é preciso pensar que os resultados farão parte da formação do aluno como sujeito na sociedade e por isso deve contemplar estratégias que favoreçam o senso crítico.


REFERENCIAS:

TOSTO, Rosanei. Escola democrática - Utopia ou relaidade. Revista pandora Brasil. Edição 4. 2011.

Reflexão III - Escola Democrática


Na terceira postagem o assunto em questão foi sobre Escola Democrática. De acordo com Tosto (2011) “Uma escola democrática é uma escola que se baseia em princípios democráticos, em especial na democracia participativa, dando direitos de participação iguais para estudantes, professores e funcionários.” Desta forma as crianças são protagonistas do seu aprender e os professores são facilitadores nesta aprendizagem. Com isto os alunos aprendem a ter iniciativa e realizam as atividades com satisfação, pois fazem aquilo que possuem interesse.
Neste modelo de escola o professor deixa de ser autoridade e transmissor do conhecimento para ser o mediador e facilitador nas construções dos alunos. A relação entre professor e aluno funciona como uma parceria, pois ambos trabalham juntos para alcançar um mesmo objetivo.
A escola democrática tem como objetivo a autonomia, a diversificação da aprendizagem, a política de direitos humanos e a solidariedade.


Reflexão II - O papel do professor


A segunda postagem destacada trata sobre o papel do professor na educação. Estamos vivendo em uma sociedade em transformação, pois as tecnologias estão em constante evolução e a educação não está acompanhando esta evolução.  Para Morin (2017),
“A figura do professor é determinante para a consolidação de um modelo “ideal" de educação. Através da Internet, os alunos podem ter acesso a todo o tipo de conhecimento sem a presença de um professor.
Então eu pergunto, o que faz necessária a presença de um professor? Ele deve ser o regente da orquestra, observar o fluxo desses conhecimentos e elucidar as dúvidas dos alunos. Por exemplo, quando um professor passa uma lição a um aluno, que vai buscar uma resposta na Internet, ele deve posteriormente corrigir os erros cometidos, criticar o conteúdo pesquisado.
É preciso desenvolver o senso crítico dos alunos. O papel do professor precisa passar por uma transformação, já que a criança não aprende apenas com os amigos, a família, a escola. Outro ponto importante: é necessário criar meios de transmissão do conhecimento a serviço da curiosidade dos alunos. O modelo de educação, sobretudo, não pode ignorar a curiosidade das crianças.”

Uma classe onde o professor questiona os alunos para que descubram a melhor forma de agir e assim contribuir para a troca de ideias entre ambos, diminui o poder do professor e amplia o poder do grupo fazendo com que os educandos se tornem protagonistas não só de sua vida escolar, mas também no âmbito social e familiar.
Para o professor desenvolver o protagonismo em sua sala de aula é preciso primeiramente desconstruir a sua concepção de educação e ser protagonista em sua vida. Para que isso ocorra é primordial que se reflita sobre a sua prática.
É preciso saber ainda que não há um manual de “como dar aulas”, mas o caminho a seguir é o da reflexão. Refletir sobre como proporcionar uma educação de qualidade aos alunos se torna o papel do professor.

Disponível em: https://www.fronteiras.com/entrevistas/entrevista-edgar-morin-e-preciso-educar-os-educadores > acesso em 14/07/2019.

domingo, 7 de julho de 2019

Reflexão I - Inclusão sem laudo


A primeira postagem a destacar neste semestre é sobre a inclusão sem laudo. O assunto provoca discussão entre professores, pois alguns acreditam que somente com o laudo é possível realizar as adaptações curriculares, assim como as acomodações. porém não há a necessidade de laudo para que seja feita as alterações, necessita apenas o consenso entre escola e família.
Conforme a Nota Técnica Nº04 (BRASIL, 2014) “O importante é que o direito das pessoas com deficiência à educação não poderá ser cerceado pela exigência de laudo médico.” Desta forma vemos que não há uma obrigação do laudo para a adaptação curricular, assim como para informar os dados no Censo. Além disso, a Nota informa que a exigência de laudo configura como uma barreira para o acesso em escola e em discriminação.
Contudo escolas e professores continuam exigindo o laudo médico para que seja feito as mudanças no currículo. Vejo esta conduta de duas formas de um lado a escola se preocupa com a banalização do currículo adaptado e também com o fato de que os responsáveis fiquem acomodados e não busquem apoio médico para os alunos com necessidades educacionais especiais.
Nestas situações é importante focarmos no aluno, embora a família não busque por apoio médico a escola deve manter a preocupação no âmbito pedagógico. Família e escola devem trabalhar juntas, pois os objetivos são o mesmo: a educação e o bem-estar da criança.
Desta forma, refletindo sobre a minha prática, penso que o laudo se torna importante para conhecermos a condição do aluno, mas sem ele é possível fazer adaptações e acomodações visando a aprendizagem do aluno.


Fonte:

BRASIL, 2014
Disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15898-nott04-secadi-dpee-23012014&category_slug=julho-2014-pdf&Itemid=30192  Acesso em 06/07/2019